Na na sexta feira dia 8 de agosto eu participei com o game bruxólico da abertura da exposição Franklin "Cascaes: vida e arte em tela":
A exposição foi primeiramente de quadros de alunos de um atelier de pintura, mas poucos dias antes da abertura os organizadores procuraram meus pais, que na cerâmica tem toda uma série de trabalhos inspirados no Cascaes, e através deles e meio que em cima da hora chegaram até mim e meu game Bruxólico.
E a noite valeu principalmente pela fala de Raimundo Caruso, que entre os pesquisadores presentes, foi quem entrevistou o Cascaes ainda em vida nos anos 1970. Ele levou a primeira edição de "O Fantástico da Ilha de Santa Catarina", que na minha ignorância eu pensava ser dos anos 80, a pós a morte do Cascaes, mas não. De fato a edição que conheço o é, mas a edição original, que o Caruso lembrou que precisava ser reeditada (e de fato precisa, já explico o porquê), é de 1979. Esta edição, além dos contos, contém entrevista do Cascaes realizada pelo escritor e jornalista Raimundo Caruzo, realizada em 1977.
No que eu ouvi de suas palavras, as maiores dificudlades do Cascaes eram, sempre, a falta de apoio das instituições nesta cidade, além de sua condição precária cmo professor aposentado. Saí de lá ávido por ter acesso a esta entrevista, j´que somos tão carentes de acesso à própria fala do Cascaes, de ler e ouvir o próprio artistas e suas motivações (além de carentes de acesso a sua vasta obra ainda não publicada na forma de poemas, fotografias em alta resolução de seus desenhos, etc).
A obra de Cascaes está bem preservada na UFSC, sempre dizia o Peninha, até por que essa foi parte importante de sua obra em vida no Museu de Antropologia da instituição, mas o acesso aidna é limitado ao público em geral, e eu me pergunto (quase retoricamente) do porque que não temos digitalizações em alta resolução de seus desenhos, suas anotações, em pleno 2025. Por que não temos réplicas de suas cerâmicas, feitas até mesmo por artistas locais que possam fazer estas réplicas, prática comum em qualquer museu do mundo para preservar obras originais frágeis, mas que assim permitem seu acesso. A resposta, sabemos, falta de investimento, grana, que só pdoe vir de uma falta de vontade política. Por que esta cidade tem tanto medo do Cascaes?
Bom, finalizo aqui com links relacionados ao evento e com nossos registros (meus e de meus pais) em fotos da exposição, e dizendo que fico grato por ter tido a chance de estar lá presente, ouvir e conhecer pessoalmente o Raimundo Caruso, e de apresentar o Bruxólico a mais algumas pessoas, por que esse é um trabalho que eu vou precisar seguri fazendo pelo resto da vida, mesmo que assim no "boca a boca".
Notícia da abertura da exposição e a presença doRaimundo Caruso:
Dados bibliográficos da BU da entrevista do Cascaes feita pelo Caruso:
https://pergamumweb.udesc.br/acervo/1581
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