sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O último a saber...


Dou as 5 aulas nas segundas e quartas a noite. De terça pra quarta a diretora muda a programação das aulas e pra variar eu só fico sabendo quando chego pra trabalhar na quarta a noite (não é a primeira vez que ela esquece de me avisar só por que eu não frequento muito a sala de professores). Eu levava todo o material para "brincar" de histórias em quadrinhos com os alunos: revistas pra recortar, o trabalho inacabado deles, balões de HQ em tamanho grande feitos de eucatex, além de uma bateria eletrônica para trabalhar com as turmas de música.



Beleza, mas podiam ter me avisado. Então eu pensei: mas se é pra fazer uma noite de atividades que eles possam escolher e curtir, por que não montar a bateria na biblioteca (que geralmente fica fechada por que não temos bibliotecário) e aqueles alunos que desejarem podem ficar lá brincando com o instrumento. Quem sabe tocar ensina um pouco a quem não sabe, mostra seus saberes, e quem não sabe experimenta o instrumento musical.

Ao fim, sem ter planejado, aconteceu a abordagem da qual sempre fala meu amigo professor kinceler: "Simultâneidades Afetivas". Várias atividades em simultâneo: Eu com a bateria na biblioteca, o professor de educação física no ginásio com esportes, filmes em duas salas. E os alunos podiam escolher o que fazer a qualquer momento. Muitos vieram, participaram da "brincadeira" com a bateria, foram ver filme enquanto outros viam ver e tocar, e depois voltavam. Outros escolheram nem ir comer o cachorro quente pra continuar brincando com o instrumento musical. Foi uma noite de atividades livres, muito próximo da abordagem de arte relacional e colaborativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário