sexta-feira, 25 de março de 2016

Últimos dias....

Nos últimos dias tenho trabalhado fabricando alguns instrumentos musicais. Uma Violão de lata grande com 5 cordas, e várias violinhas de lata, que chamei de "Violatas". A Violata é um instrumento simples, que tem um par de cordas de nylon afinadas em D (com a diferença de uma oitava entre as cordas). Como se trata de um par de cordas ambas são ocadas sempre em simultâneo, como se fossem apenas uma corda. O volume do som e o timbre surpreende (e em breve gravo um vídeo pra mostrar). De resto, madeira e uma lata. A escala é fixa (não é cromática), e varia de um para o outro, mas em geral a diatônica. Ótimo para brincar, levar por ai, ou para iniciantes devido a sua simplicidade de tocar e tirar melodias simples.




A seção de Instrumentos musicais foi atualizada com mais fotos das Violatas (e em breve outras virão). Quanto ao violão de 5 cordas, em breve devo finalizar ele também (se o clima ajudar e der sol).

Edit:

Aproveitando, queria dizer que eu não "inventei" nada disso. Pesquisei, vi possibilidades, modifiquei, e juntei A com B. Nos EUA o pessoal tem "tradição" em fazer guitarras caseiras, que eles chamam de CBG (Cigar Box Guitar), feitas com caixas de charutos, ou "paus de cordas" mais simples que eles chamam de "Canjos", feitos com latas variadas, entre outros materiais. Durante a pesquisa encontrei um ótimo site dedicado aos experimentos de seus usuários, o instrumento "Dulcimer", que tem escalas fixas, e um cara de quem copiei o modelo das Violatas. As modificações que fiz são de escolha de materiais, em geral para baratear a fabricação (trastes de verdade são caros pra algo tão simples, tarraxas estão muito caras também).

Aqui o vídeo com o modelo que eu copiei:



Aqui um vídeo de um "Dulcimer da Montanha" (existem outros tipos):



Então fiz estas escolhas: No lugar de tarraxas e trastes de metal, cravilhas e trastes de madeira ou bambu, para viabilizar o custo. No lugar de uma corda, como no vídeo do carinha, um par de cordas, para o som ficar mais elaborado, melódico, e menos "magrinho". A escala do Dulcimer torna o instrumento fácil de ser tocado até pelo mais inexperiente. E o nome Violata foi por que não achei correspondente para o "Canjo" dos norte americanos.



terça-feira, 22 de março de 2016

Atualizações, Instrumentos Musicais...

Seção atualizada...


Hoje atualizei a seção de "Instrumentos Musicais", que pode ser acessada na barra de navegação à direita. Confira lá imagens de algumas cosias que já produzi e /ou estou produzindo.



Não foi a toa que me deu vontade de upar as fotos e montar esta seção: estou atualmente trabalhando em novos instrumentos de corda que em breve postarei aqui. Andei pesquisando bastante sobre instrumentos e sua fabricação e acabei por elaborar mais uns estudos e projetos de construção. Quero ver se em breve coloco no youtube uns vídeos das cosias funcionando (instrumentos sendo tocados, games sendo jogados, etc...)


Aulas

Quanto as aulas, semana passada ocorreram imprevistos e aulas foram adiadas (não por minha causa, pegou fogo em um vestiário que fica ao lado da quadra da escola). Essa semana tem feriadão, então só semana que vem para concluir a última atividade que planejei. Quando tiver os resultados venho refletir algo aqui no blog.

sábado, 12 de março de 2016

Inusitado....

Atualizações no Blog


Duas seções do Blog atualizadas: Downloads e Links. Ainda tenho muitas outras seções pra atualizar, especialmente aqueles em que tenho de subir e formatar muitas imagens e tabelas...

Inusitado...

Acabei de descobri que fui citado pela internet: meu hack do primeiro Mega Man de NES, de 1987, já tem vídeos no youtube e citação em sites especializados sobre games. Aqui vão os links:

Matéria no site The Gaming Ground:

Tweet

Dois vídeos feitos por terceiros no youtube:





E pra quem quiser baixar, o link do hack:
http://www.romhacking.net/hacks/2741/

Edit:
E mais um, agora um tutorial de como aplicar a modificação ao rom original do game, enviado pelo Renan Mayrinck:




Edit 2:
Mais um site, agora, pra minha surpresa, um que eu costumo ler diariamente, Retro Gaming Mag:

http://retrogamingmagazine.com/2016/03/20/mega-man-redux-visually-improves-upon-original-nes-classic/




sexta-feira, 11 de março de 2016

Últimas...

Aulas com instrumentos musicais na escola....

As aulas com os instrumentos musicais tem acontecido de maneira satisfatória. São legais, mas falta algo. Decidi então que vou intercalar sim: uma aula com os instrumentos que eu levo, no pátio da escola e biblioteca, e outra em sala de aula com atividades teóricas ou outros tipos de práticas. Outro detalhe importante: as próximas aulas com os instrumentos terão objetivos mais específicos: que cada grupo consiga compor uma melodia com uma passagem simples de 3 notas, com mais passagens, articulando instrumento me´dico e percussivo, etc...

O legal desta primeira aula, e um de seus objetivos, é ver os alunos perderem parte da inibição,  pegando os instrumentos, tentando tocar, aprender um acorde, uma melodia simples, o jeito de pegar o instrumento, ou mesmo soltar o corpo e "dançar" com o instrumento.



Pesquisa na fabricação de instrumentos

Fiz uma prateleira nova aqui em casa: a prateleira de construção de instrumentos. Logo vou começar a fazer novos experimentos de construção de instrumentos musicais com diversos materiais, tais como: catuto, cabaça caetê, tocos de madeira, latas, arames, parafusos, molas, etc... essa vai ser a outra atividade paralela que vou manter no decorrer do ano, e que vai contribuir para enriquecer minhas aulas e música na escola.


Pixel Art...

No tempinho livre dos últimos dias andei desenhando duas telas de tiles com as restrições do NES, ou seja: 4 paletas restritas a 4 cores cada, sendo a primeira cor sempre compartilhada entre elas (em geral o preto), e com a imagem dividida em células (tiles) de 16 por 16 pixels. Cada célula (tile) só pode usar as cores de uma paleta específica. Aqui vão meus exercícios:




Edit: Nes Cube Tiles V2:


Edit 2: V3, usando o máximo de tiles que cabem na memória do NES:


Edit 3, correções e melhor aproveitamento do espaço dos tiles para adicionar mais detalhes (adicionando espinhos e escada):





segunda-feira, 7 de março de 2016

Mini Apostilas dos Instrumentos Musicais...

Hoje começo a levar meus instrumentos musicais para a escola. Decidi que vou intercalar uma ou duas semanas de aulas práticas com os instrumentos, no pátio da escola, e outra semana com aulas na sala de aula. Atualizei minhas Mini Apostilas de uma página, e vou começar com o Violão, Cavaquinho, e Orocongo. Abaixo o link do PDF das Mini Apostilas.

Mini apostila - Violão-Cavaquinho-Orocongo



domingo, 6 de março de 2016

Planejamento... navegando...

Duas semanas de aula, e até agora as cosias tem corrido bem. No geral os alunos estão interessados em aprender um pouco sobre música. Já conversamos um pouco a respeito, eles falaram de seus gostos musicais, e eles já tem anotado princípios básicos sobre as cifras, escala natural, e outros elementos que constituem os sons na música para falarmos todos a mesma língua. Essa semana já vou levar meus instrumentos musicais (3 violões, 3 cavaquinos, sendo 2 deles coisas experimentais feitas por mim, o Cajon, 3 Orocongos, e tenho de arrumar um pandeiro por que perdi o meu).

Navegando pela internet por estes dias...



Sair do facebook tem sido uma ótima experiência. Sinto sim um pouco de isolamento social, já que a maioria das pessoas que conheço lá estão, mas nada que se possa resolver por outras alternativas, como o skype ou mesmo o e-mail. Mas uma coisa que mudou bastante foi a qualidade da informação que eu ando consumindo. Antes, naquela atitude passiva de quem apenas entra no facebook e desce a timeline, como quem zapeia canais na TV, recebia muita, mas muita informação duvidosa, não profissional, ou mesmo falsas, e inúteis para mim e meu momento. Agora não, eu entro nos sites de notícias que considero mais confiáveis, e busco informações de coisas do meu interesse. Também faz muita diferença ler textos mais profissionais (com todos os seus defeitos também), ou pelo menos, de gente que se deu o trabalho de refletir antes de escrever.

Navegando pela internet por estes dias eu encontrei alguns sites interessantes e que tem relação com o conteúdo deste diário:




HQ e pixel art, duas coisas de meu interesse. O link acima leva para uma história em quadrinhos dinâmica toda feita com pixel art preto e branca. O site é francês, mas o quadrinho não tem texto, então pode conferir que vale seus três minutos.





Dois endereços acima: o primeiro do grupo Klondike, que realiza uns audiovisuais interativos bem interessantes. O segundo é o link direto para um de seus trabalhos. Na descrição da página principal eles colocam "videogame" desta forma, entre aspas. Isso me fez pensar que o que eles produzem não são games, pois não envolvem algum tipo de competição contra outro humano ou contra a máquina (contra sí, se superando diante das regras do jogo), mas sim uma "experiência contemplativa de vagar". São interações que funcionam com gráficos de games, com as quais você interage e controla como em um game, mas sem um objetivo no game em sí. O interessante disto é que o objetivo é deslocado do game para o jogador: o objetivo vai ser subjetivo, algo que está dentro do jogador e não no programa de computador. Não "joguei", mas ví os vídeos que tem no site.


O último link é um site de cultura pop digital, um tipo de revista digital como tantos sites e Blogs que tem na internet. Foi neste site que encontrei a indicação dos links anteriores, além de um texto que está me deixando encucado. Ali tem um texto, em inglês, que faz uma crítica á obsessão de produtores de ames independentes pelos gráficos pixelados, e conclui que isso em geral vem de pura nostalgia vazia. Tenho de matutar mais um pouco a respeito pra tecer um comentário, talvez também traduzir o tal texto, que em breve irei expor aqui.

terça-feira, 1 de março de 2016

Exercitando Pixel Art...

Esses dias andei treinando mais pixel art. Achei um ótimo site com tutoriais e exercícios feitos por um sujeito chamado Arne, aqui neste link:  http://www.androidarts.com/ . Indico em especial as seções de tutoriais de desenho, e a seção "Famicube", onde ele imagina um video-game fictício, um meio termo entre o NES e o SNES, e estipula restrições gráficas e faz várias montagens de games clássicos adaptados a estas restrições, bem legal.

Mas voltando a meus exercícios, uma cosia que vi neste site do Arne é que montar uma paleta de cores limitada é também um ótimo exercício. Sendo assim, além de desenhar com as restrições de video-games clássicos, fiz umas tentativas de montar minhas paletas de 16 ou 32 cores. Aqui vão elas:

Criei 6 paletas de 16 cores cada. Experimentei umas com mais cinza, outras com roxo, umas mais quentes, mais frias, com mais ou menos saturação das cores.




Brinquei de modificar a paleta de cores do CPC, um antigo computador. A Paleta do CPC, assim como a do Master system, tem bastante desperdício de cores, já que há tons de verde claro e azul claro que são muito semelhantes entre si. Tentei realçar a diferença entre as cores.



Esse ainda estou fazendo mais, é o exercício de duas paletas de 16 cores, uma paleta para sprites, e outra pala os tiles do cenário. A intenção é fazer com que a pelta de cores do cenário seja menos saturada e mais fria ou quente em relação á paleta do plano dos sprites.



Ainda sobre a importância das paletas de cores: tudo é uma questão de identidade visual. Limitar a paleta de cores, defini seus tons, se ela vai ser mais quente, fria, com tons mais "lodosos", com mais ou menos saturação, ajuda a construir visualmente o game e dar unidade estilo, criando assim a identidade visual da imagem. Nada de novo aqui: você sabe reconhece um quadro de Francis Bacon, ou de um Van Gogh pelo uso das cores em seus quadros: o primeiro com cores dessaturadas sobre um laranja saturado, e o segundo com tons de azul e amarelo entre outras cores quase complementares muito próximas uma das outras.

Em breve mais reflexões, ando com um problema em relação ao sentimento de nostalgia à nossa volta, alo do que os games, como produção cultural, não só não está isenta como está mergulhada.