domingo, 6 de março de 2016

Planejamento... navegando...

Duas semanas de aula, e até agora as cosias tem corrido bem. No geral os alunos estão interessados em aprender um pouco sobre música. Já conversamos um pouco a respeito, eles falaram de seus gostos musicais, e eles já tem anotado princípios básicos sobre as cifras, escala natural, e outros elementos que constituem os sons na música para falarmos todos a mesma língua. Essa semana já vou levar meus instrumentos musicais (3 violões, 3 cavaquinos, sendo 2 deles coisas experimentais feitas por mim, o Cajon, 3 Orocongos, e tenho de arrumar um pandeiro por que perdi o meu).

Navegando pela internet por estes dias...



Sair do facebook tem sido uma ótima experiência. Sinto sim um pouco de isolamento social, já que a maioria das pessoas que conheço lá estão, mas nada que se possa resolver por outras alternativas, como o skype ou mesmo o e-mail. Mas uma coisa que mudou bastante foi a qualidade da informação que eu ando consumindo. Antes, naquela atitude passiva de quem apenas entra no facebook e desce a timeline, como quem zapeia canais na TV, recebia muita, mas muita informação duvidosa, não profissional, ou mesmo falsas, e inúteis para mim e meu momento. Agora não, eu entro nos sites de notícias que considero mais confiáveis, e busco informações de coisas do meu interesse. Também faz muita diferença ler textos mais profissionais (com todos os seus defeitos também), ou pelo menos, de gente que se deu o trabalho de refletir antes de escrever.

Navegando pela internet por estes dias eu encontrei alguns sites interessantes e que tem relação com o conteúdo deste diário:




HQ e pixel art, duas coisas de meu interesse. O link acima leva para uma história em quadrinhos dinâmica toda feita com pixel art preto e branca. O site é francês, mas o quadrinho não tem texto, então pode conferir que vale seus três minutos.





Dois endereços acima: o primeiro do grupo Klondike, que realiza uns audiovisuais interativos bem interessantes. O segundo é o link direto para um de seus trabalhos. Na descrição da página principal eles colocam "videogame" desta forma, entre aspas. Isso me fez pensar que o que eles produzem não são games, pois não envolvem algum tipo de competição contra outro humano ou contra a máquina (contra sí, se superando diante das regras do jogo), mas sim uma "experiência contemplativa de vagar". São interações que funcionam com gráficos de games, com as quais você interage e controla como em um game, mas sem um objetivo no game em sí. O interessante disto é que o objetivo é deslocado do game para o jogador: o objetivo vai ser subjetivo, algo que está dentro do jogador e não no programa de computador. Não "joguei", mas ví os vídeos que tem no site.


O último link é um site de cultura pop digital, um tipo de revista digital como tantos sites e Blogs que tem na internet. Foi neste site que encontrei a indicação dos links anteriores, além de um texto que está me deixando encucado. Ali tem um texto, em inglês, que faz uma crítica á obsessão de produtores de ames independentes pelos gráficos pixelados, e conclui que isso em geral vem de pura nostalgia vazia. Tenho de matutar mais um pouco a respeito pra tecer um comentário, talvez também traduzir o tal texto, que em breve irei expor aqui.

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