domingo, 26 de março de 2023

Voltando ao Blog: TCQ na revista Crash

 A exigência de alimentar as redes sociais me fez deixar de atualziar e postar aqui no Blog. Vou tentar corrigir isso neste domingo de sol tentando resgadar as postagens mais importantes no facebook para aqui elas ficarem acessíveis, pois nas efêmeras redes sociais elas logo se perdem em questão de dias ou horas. Em breve farei uma postagem grande sobre o Bruxólico, mas começo falando primeiro sobre o TCQ, meu jogo para ZX Spectrum e MSX lançado em 2022, e que teve uma boa resenha publicada recentemente.

A Crash magazine é uma revista dedicada aos lançamentos de jogos de ZX Spectrum publicada primeiramente de 1984 a 1992, e que foi relançada agora em dezembro de 2020, tendo edições periódicas a cada 2 ou 3 meses, com a ajuda dos editores originais.

Abaixo fotografia das páginas da revista CRASH anual de 2023 (em Inglês) e também uma tradução "rústica" que eu fiz da resenha:



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T.C.Q. - Crash magazine Annual 2023

Páginas 84 a 85

Selo: "A Crash Smash" (jogo predileto dos resenhadores desta edição)

Autor: Amaweks

Memória: 48k/128k

Lançamento: May 2022

Preço: Gratuíto

https://www.amaweks.com/tcq


TCQ, ou para dar seu nome completo no acrônimo em português - Triângulo, Circulo, Quadrado, é um jogo de plataformas com quebra-cabeças inspirado na arte abstrata. O estudante de artes Paulo A. M. Villalva chegou recentemente na cena de Spectrum, em 2014, e se apaixonou por suas limitações e paleta de cores. O Simples computador de 8-bits permitiu a ele manifestar sua crescente ideia de trazer sua paixão da estilística arte moderna para um jogo: TCQ é esta criação.

Começando o jogo como uma esfera, o jogador deve entender como navegar na paisagem surreal e encontrar a saída.

Pelo caminho existem pequenos itens de outras formas que o jogador pode se transformar, simplesmente as tocando o personagem se transforma em outras formas com seus atributos inerentes. A esfera pode pular, o triângulo pode atirar, e o quadrado é pesado e pode quebrar as plataformas enfraquecidas.

Existem também inimigos com as mesmas formas pelas salas, e se o jogador colidir com elas (ou com seus projéteis) ele morre e recomeça no começo da tela atual. O jogo tem vidas infinitas, para que a continuidade e o prazer (fruição) da arte não se interrompa.

O nível seguinte muda o jogo sutilmente e oferece ao jogador um desafio de "rolagem automática de tela" onde você ainda pode mudar de formas e há uma parede de espinhos que se move juntamente com a paisagem que caminha. O Terceiro nível retorna ao mesmo tema do primeiro, mas eleva a exigência de habilidade para 11.

Os gráficos vívidos (acompanhados pelo celebrado efeito de "colour clash") é complementado com ótimas músicas (chiptunes) que vão entreter as entranhas tanto quanto os globos oculares.

A questão é - poderia TCQ ser exibido em um museu ou gravado em nossos monitores?


CRITICA (por Gordon King)

* Quando nós começamos a jogar vídeo games no passado a maioria das sprites eram feitas de formas simples, e nós desejávamos por mais fidelidade. Ironicamente este jogo é infinitamente melhor for ser simples (lo-fi) como ele é, até mesmo para os padrões do Spectrum. As formas angulares e cores vibrantes na tela exibem mais colour clash que um Meme (piada) sobre o Speccy feita por um fan de C64 (Commodore 64, computador concorrente do Spec) é puro deleite.

O Simples conceito de mudar de formas para solucionar quebra-cabeças do ambiente não deve ficar em segundo plano: é pura alegria jogar um jogo que, apesar de desafiante, não é complexo. O design das telas/níveis foram consideravelmente bem pensadas e claramente não foram gestadas rapidamente (feitas de qualquer jeito). A música de 128k no estilo industrial-techno é brilhante de se ouvir - fãs de 2 Unlimited desejarão calçar seus sapatos de dança. Eu estou apaixonado por este jogo.


CRITICA (por Paul Davies)

* Eu amo o colour clash e ver ele sendo utilizado de forma positiva e criativa realmente vendeu este jogo para mim. A aparência geral deste jogo é esplêndida. O Desenho das salas, a música, e os quebra-cabeças que fazem a velha matéria cinzenta trabalhar foram feitos com perfeição. Você não vê muitos jogos tão bem desenhados (projetado) quanto este - ele explodiu minha cabeça. Para ser franco, eu não costumo ser aquele que diz a outra pessoa o que fazer, mas eu vou fazer uma exceção aqui: você precisa jogar este jogo. Um colírio para os olhos, um aquecimento para o cérebro e até seus ouvidos irão perdoá-lo por submetê-los a alguns Euro Pop dos anos noventa.


É brilhante. Depois que você começa a jogar este jogo, não, (no, no, no, fazendo alusão a leta da música 2Unlimited) não haverá como se arrepender.


COMENTÁRIOS

Teclas de controle: Q,A, O, e P

Joystick: Sinclair, kempston

Gráficos: Quadriculado, vibrante e condizente com a arte abstrata.

Som: excelente música 128k

Classificação Geral: Um jogo que se destaca na multidão. Chame ele de jogo artístico ou o que você quiser, mas é brilhante.

Uso do computador: 89%

Gráficos: 80%

Jogabilidade: 93%

Aprendizado para jogar: 91%

Qualidades viciantes: 92%

Nota Geral: 91%




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